domingo, março 16, 2008

Por Trás do Véu de Ísis


Rodrigo Constantino
"O fato de um crente ser mais feliz que um cético não é mais pertinente que o fato de um homem bêbado ser mais feliz que um sóbrio." (George Bernard Shaw)

A dor da perda de um filho é algo simplesmente impossível de ser mensurado por quem não passou por tal desgraça. Deve ser realmente insuportável conviver com uma perda deste tipo, inversa a todo o curso natural da vida. A perda dos pais representa a perda de uma parte do passado, mas a perda de um filho significa a perda do futuro. Muitos pais que passam por este sofrimento absurdo encontram algum consolo no espiritismo. A idéia de que o filho continua vivo, apenas em outra dimensão, pode confortar um pouco os pais desesperados. Alguns médiuns oferecem inclusive contato com o suposto além, através da psicografia. Os filhos mortos enviariam mensagens de consolo para os pais vivos, através de figuras como Chico Xavier.

O jornalista Marcel Souto Maior fez uma investigação sobre a suposta comunicação entre vivos e mortos, e o resultado aparece no livro Por Trás do Véu de Ísis. Conforme ele mesmo explica, “na mitologia egípcia, o véu da deusa Ísis é a teia que separa morte e vida, o conhecido e o desconhecido, o eterno e o efêmero”. Ísis é também o símbolo do desespero de quem perde um ente querido – no caso dela, o marido Osíris. O jornalista tenta fazer uma busca por respostas de forma imparcial, mas fica claro no livro que ele mesmo deseja encontrar uma afirmação em relação à crença nos espíritos. No livro, vemos justamente esta característica comum: todos que partem em busca de mensagens psicografadas do além estão desesperados por um sinal qualquer. Eles, acima de tudo, querem muito acreditar que estão entrando em contato com seus parentes falecidos. Tanta emoção é o inimigo número um da busca pela verdade.

Marcel visitou vários centros espíritas e entrevistou alguns médiuns. Ele foi autor também do livro As Vidas de Chico Xavier, uma biografia do mais famoso médium que o país já teve. Para quem não compartilha da fé na vida após a morte, nenhum relato do livro chega a impressionar realmente. Na grande maioria dos casos, o médium se limita a repetir nomes e sobrenomes, às vezes endereços ou telefones. Nada que não pudesse ser rapidamente pesquisado antes. Fora isso, os parentes em busca de consolo participam de uma entrevista com o médium antes, e quase sempre as informações relatadas na psicografia foram fornecidas por eles mesmos. Para alguém “de fora”, tudo parece uma grande encenação, ainda que com a boa intenção de auxiliar na dor dessas pessoas.

O próprio autor pergunta e responde: “É possível forjar mensagens psicografadas? É. É possível reunir o máximo de informações possível sobre determinadas famílias e construir mensagens dos espíritos a partir desses dados e das lições básicas do espiritismo? É”. Todos ali presentes estão em busca da mesma coisa: um desesperado consolo. Querem crer que a morte não existe de fato, que o filho morto continua vivo de alguma forma diferente apenas. Muitos estão em busca de conforto para o sentimento de culpa também. Desejam uma mensagem do filho garantindo que estão bem e que se “libertaram”, afirmando que os pais não devem se culpar por nada do que aconteceu. Uma dessas mães chegou a afirmar que precisava da mensagem muito mais do que poderia admitir, e que “em hipótese alguma” iria duvidar do teor delas. Posso imaginar, por ser pai, que uma das primeiras coisas que deve passar na cabeça de quem perde um filho é o que poderia ter sido feito para evitar tal desgraça. Deve ser terrível conviver com este sentimento, e muitas mensagens psicografadas têm justamente este teor, aliviando os pais. O jornalista concorda com esta análise:

“São pais que precisam acreditar, desesperadamente, que as ‘crianças’ – independente da idade que tenham – estão vivas e amparadas na outra dimensão. Famílias que precisam se livrar da culpa por não terem conseguido evitar a tragédia ou se livrar de dúvidas insuportáveis sobre as circunstâncias da morte. Suicídio? Assassinato? Tiro acidental? Muita dor? Gente que precisa, enfim, ouvir dos próprios filhos a frase definitiva: ‘Vocês não têm culpa, eu não tenho culpa. O que aconteceu estava escrito, era um compromisso assumido em outras vidas, um resgate inevitável’.”

A crença de que esta vida é apenas uma passagem, que o corpo é somente uma carcaça que carrega nosso espírito, e que tudo está escrito e determinado conforta quando acidentes banais tiram a vida de alguém muito querido. Mas o conforto oferecido não é garantia, de forma alguma, da veracidade da crença. Os adeptos do espiritismo, no desejo de defender sua fé, costumam oferecer respostas para justificar certas constatações incômodas. Se o estilo das mensagens é tão parecido e, muitas vezes, não reflete o estilo e o vocabulário dos remetentes quando vivos, a explicação estaria no fato de o médium ser um intermediário e, ao captar e transmitir as comunicações do além, estar sujeito a interferir no estilo e no conteúdo da mensagem. A necessidade de fornecer vários dados sobre os mortos é explicada da seguinte forma: “O melhor é fornecer aos médiuns o maior número de dados possível para facilitar a comunicação com o espírito”.

O que estaria por trás deste espetáculo mediúnico? Seria um simples embuste? Seria algum distúrbio psicológico do médium, que realmente acredita em seu poder? Seria um desejo de consolar os outros acima do compromisso com a verdade? Não é fácil responder isso. Em muitos casos, o médium abre mão de conforto material e nunca cobra pelas mensagens psicografadas. Alguns espíritas costumam usar isso para se defender da acusação de charlatanismo. Mas, como Waldo Vieira admite, depois de psicografar 26 livros – 17 deles com Chico Xavier, e romper com o espiritismo, são três os riscos enfrentados por qualquer médium quando se dedica a atender famílias enlutadas: poder, posição e prestígio, a “síndrome dos três pés”. Existe mais que dinheiro no mundo. Como álibis que aliviam a culpa desses “psicógrafos”, o próprio Waldo cita: o sentimento de que está difundindo a verdade maior que é Kardec, a idéia de que não pode desencorajar ninguém e a noção de que está fortalecendo as instituições. Enfim, a utilidade do ato o justifica, independente de ser ou não verdadeiro.

No entanto, creio ser importante citar o filósofo John Stuart Mill sobre isso:

“A utilidade de uma opinião é, por si mesma, uma questão de opinião: é tão discutível, tão exposta à discussão e exige tanta discussão como a própria opinião. Permanece a mesma necessidade de um juiz infalível das opiniões para decidir tanto que uma opinião é nociva, como que é falsa, a menos que a opinião condenada tenha plena oportunidade de se defender. E não bastará afirmar que ao herético se permite sustentar a utilidade ou a inocência de sua opinião, embora lhe seja proibido defender a verdade. A verdade de uma opinião faz parte de sua utilidade. Se quiséssemos saber se é ou não desejável crer numa proposição, seria possível excluir a consideração sobre ser ou não verdadeira? Na opinião, não dos maus, mas dos melhores, nenhuma crença contrária à verdade pode ser realmente útil.”

Pode um falso consolo ser um bom consolo? As drogas que vendem fuga temporária da realidade são amigas verdadeiras? Não é fácil julgar os pais que, em situação de total desespero, encontram algum refúgio no espiritismo. Talvez seja preciso uma força muito rara para aceitar que o acaso existe, que acidentes ocorrem, que a vida é finita e que nem todas as desgraças devem ter algum sentido. A morte de uma criança inocente suscita inúmeras dúvidas metafísicas. Qual pode ser o sentido dessa vida? Por que ela, e não um adulto? Por que alguém bom, e não um assassino perverso? O caminho mais fácil – e confortante – é crer que tudo é parte dos planos divinos, que tinha que ser assim, que foi para libertar essa alma para sempre.

Não é fácil julgar aqueles que tomam este caminho. Mas podemos julgar, de fora, o caminho em si. E o caminho simplesmente não parece ser real, não apresenta evidências de que existe. Parece apenas uma fantasia fruto de uma extrema necessidade de acreditar. Mas a necessidade não torna a crença verdadeira, como todas as crianças que acreditaram em Papai Noel aprendem. Por trás do véu de Ísis, não há mais nada. E isso não torna a vida mais vazia ou pior. Ao contrário: justamente por isso devemos valorizar muito esta vida que temos. Ela é a única. E registro aqui meus pêsames para todos aqueles que tiveram a vida de um ente querido interrompida, dor esta que nem gosto de imaginar. Mas gostaria de lembrar também que você ainda continua vivo!

41 comentários:

Augusto Araújo disse...

pow Constantino, entao vc nao acredita mesmo em alma ou vida após a morte

cara é muito chato perceber q somos tentativa-e-erro da Natureza, q só viveremos e existiremos estes poucos anos na Terra

tenho alguns subsídios para não pensar dessa forma,mas como não dá pra provar cientificamente e sempre vai ter uma dúvida subjetiva ou hipótese ao estilo padre Quevedo ("isto não écziste") entao fica dificil de provar contra

mas q é chato é, hein?

Anônimo disse...

O pior é ver que certos textos, como este do Constantino, tem que usar da maior polidez possível para falar algo tão óbvio: estes caras são uns tremendos charlatães. Mas, é politicamente incorreto criticar qualquer crença estapafúrdia como esta, sendo que este seria o procedimento normal do homem racional. Mas, fazer o que, temos que continuar a criticar esses malucos com educação.

Anônimo disse...

Por que tu não aplicas a tua dialética ao teu ateísmo?
Agora peguei você!

Anônimo disse...

[ROBOT DETECTOR DE CRENTE]

PI PI PI PI

CRENTE DETECTED

PI PI PI

Anônimo disse...

Constantino,

Já que escreves tanto anota isso aí:

Tu e os espíritas estão indo para o mesmo destino eterno.

Anônimo disse...

[ROBOT DETECTOR DE CRENTE]

PI PI PI PI

Anônimo disse...

E ESSE ROBOT E SEU PROJETISTA TAMBÉM NO MESMO DESTINO,

Anônimo 5:45pm

Bruno disse...

Rodrigo,

Vc precisa estudar um pouco mais sobre espiritismo antes de escrever suas opiniões. É normal cada um ter uma opinião sobre certos assuntos, e ela precisa ser respeitada. Se vc nao acredita em espiritismo, ótimo, problema seu, e que vc defenda seu ponto de vista, atraves de argumentos (que são válidos) otimo tb. Agora, escrever algumas coisas que não condizem com a doutrina, e que, de certa forma, servem para difamá-la, é um erro. Plano divino?
Não existe plano divino para ninguem, o que existe é que cada um tem o seu plano e FAZ o seu plano de acordo com suas atitudes. Não quero provar que espiritos existem, muito menos te convencer que espiritismo não é charlatanismo, ora, tem gente que da 10% do salario todo mes pra uma igreja e é feliz. Não é a religião que é culpada pela ignorância de certas pessoas... É A PROPRIA PESSOA. A Religião é um fim e não um meio. Criticar a religião não é criticar o problema real, ou seja, vc não está criticando a essência e sim, uma reação causada por uma ação. O que tem que ser criticado é o parasitismo das pessoas perante a vida, suas escolhas e atitudes, cobrar uma mudança de cada um, mudar o foco, entende? Discutindo se espiritos existem ou nao, nada vai adiantar, só gerar mais polêmica.

Abs

Anônimo disse...

Vários e vários jornalistas tentaram provar que o Chico era charlatão. Não só jornalistas, como crentes de outras fés, ateus, céticos etc.

Tantas pessoas respeitáveis e supostamente competentes tentaram.

Ninguém conseguiu!

Por quê?

Unknown disse...

Caro Rodrigo Constantino,

Meu nome é Adolfo Sachsida, e gostaria de te entrevistar para o meu blog (www.bdadolfo.blogspot.com). Seriam 5 perguntas enviadas para seu e-mail Eu reproduzo suas respostas sem edita-las e tambem me abstenho de comentá-las.

Caso voce esteja interessado na entrevista, por favor envie um e-mail para sachsida@hotmail.com

Muito obrigado,

Adolfo Sachsida

Anônimo disse...

Eu não acredito em espíritos. Mas sei que os espíritas são os mais caridosos que existem.

Anônimo disse...

Pois é!

Concordo com o Bruno que o Espiritismo é bem mais amplo e deveria se ir a mais a fundo para então discutí-lo, mas também concordo com o teu ponto de vista Rodrigo em várias partes. Estudo bastante a doutrina e te digo que muito sobre ela que vem a publico é geralmente as distorções dos próprios centros espiritas digamos, nada convencionais. Aqui mesmo em minha cidade, a pouco tempo havia apenas um centro que tratava a filosofia com respeito, sem demonstrações estúpidas aos quatro ventos, e sempre buscando o maior conhecimento sobre a mesma, porém, aos poucos várias casas começaram a abrir e muitos gritos e relatos de possessões e tal vieram, pondo em cheque todo contesto da doutrina. E infelizmente a maioria das pessoas de fora toma isso o espiritismo como um todo. É uma pena, tenho consciência disso.

O que você acha?

Um forte abraço e parabéns pelo blog.

Leonardo

Anônimo disse...

"anonymous" está se tornando um nome cada vez comum.

Anônimo disse...

Belo artigo de João Luiz Muad no Midia Sem Mascara (esqueça sua rivalidade com o dono do site).

"A sabedoria é sempre limitada, mas a estupidez é infinita”. A frase é atribuída a Einstein, Hubbard, Roberto Campos e Nelson Rodrigues. De fato, qualquer um deles poderia perfeitamente tê-la dito. É uma verdade tão evidente, especialmente aqui em Pindorama, que deveria ser colocada à vista de todos, no plenário do Congresso Nacional, para que os representantes do povo jamais se esquecessem disso.


Malgrado tenhamos uma das legislações trabalhistas mais anacrônicas e contraproducentes do universo, cuja profusão de “direitos” e privilégios concedidos aos trabalhadores – com o intuito de defendê-los dos abomináveis e gananciosos patrões – engessa de tal forma as relações e os contratos, que acaba prejudicando ambas as partes, porém principalmente os primeiros, e mais especificamente aqueles que se encontram fora do mercado. Como tudo neste país de faz-de-conta, o mérito e a livre escolha são substituídos pelo paternalismo e o assistencialismo.


Em meio a uma intensa campanha da sociedade, em prol de reformas trabalhistas que desonerem as relações e tornem mais simples os procedimentos, o presidente Luiz Inácio da Silva, num gesto de agrado à República Sindicalista, enviou mensagem ao Congresso Nacional, em 15 de fevereiro último, propondo a ratificação pelo Brasil da Convenção nº 158 da Organização Internacional do Trabalho. Aprovada em 1982 e até hoje ratificada por apenas trinta e poucos dos 180 países participantes da organização (não por acaso, na sua maioria, subdesenvolvidos, como, por exemplo, Camarões, República do Congo, Etiópia, Gabão, Iêmen, Lesoto, Malauí, Macedônia, Marrocos, Moldávia, Montenegro, Namíbia, Nigéria, Papua-Nova Guiné, República Centro Africana, Santa Lúcia, Sérvia, Ucrânia, Uganda, Venezuela e Zâmbia). Entre os desenvolvidos, apenas cinco europeus – Espanha, Finlândia, França, Portugal e Suécia – e mais a Austrália.


A Convenção 158 da OIT prevê que a empresa ficará obrigada a explicar ao funcionário, inclusive por escrito, as razões de sua demissão. Caso discorde da decisão, este poderá recorrer à justiça, cabendo ao judiciário trabalhista considerar sobre as alegações do empregador e, se for o caso, reintegrar o empregado demitido. Segundo informações da imprensa, nos países que adotaram tal estrovenga, o processo de desligamento de um funcionário pode levar até 12 meses.


De acordo com a indigitada Convenção, fora os critérios de “justa causa”, um empregado só poderá ser desligado por motivos de dificuldade econômica da empresa, mudança tecnológica ou ineficiência comprovada. O documento estabelece ainda algumas causas que não podem ser consideradas: atuação sindical, discriminação por raça, religião, opinião, estado civil ou gravidez. Lindo, não? Só que absolutamente desnecessária, pois a lei trabalhista brasileira já proíbe a demissão em qualquer dos casos listados, bem como veda que uma empresa, por exemplo, demita um empregado por tê-la processado.


Os sindicatos peleguistas estão em festa. Alegam que a ratificação será o primeiro passo para o fim da “alta rotatividade” e do “arrocho salarial”. Bullshit! Já há na lei tupiniquim incentivos muito mais fortes contra a demissão imotivada, como o aviso prévio e a multa rescisória de 50% do saldo do FGTS. Na prática, não muda nada. Nenhuma empresa demite funcionários senão por justa causa ou por uma das três justificativas previstas na própria Convenção. O trabalhador que é competente, honesto e produtivo não corre qualquer risco de demissão, pois o empregado é a alma da empresa. Esta não sobrevive sem aquele.


O trabalho é um insumo como outro qualquer. Hoje, o governo quer autorizar quem eu posso ou não demitir. Analogamente – e aplicando critérios de isonomia – fico imaginando o dia em que um fornecedor resolva recorrer à justiça para manter-me como cliente, uma vez que não concorda com as minhas razões para não mais adquirir os seus produtos, já que, do seu ponto de vista, “sempre serviu-me com presteza e qualidade”. Da mesma forma, prevejo que, no futuro, algum banco que porventura preste bons serviços (dentro da sua própria óptica, claro!), provavelmente vai lutar para evitar que eu leve a minha conta corrente para um concorrente. Meus direitos de propriedade e liberdade para transacionar com quem eu bem entenda não valerão mais nada.


Do ponto de vista prático, como vimos acima, se tal disparate for ratificado pelo Congresso, os benefícios aos empregados serão ínfimos. Porém, as conseqüências para o empresário brasileiro serão enormes. A burocracia de uma simples demissão será longa e complexa (muito mais do que já é). Isso encarecerá o trabalho e reduzirá a capacidade de a empresa adequar seu quadro de pessoal às reais necessidades, com a devida agilidade, o que afetará a produtividade e a competitividade. No mundo globalizado de hoje, em que as empresas precisam competir por mercados mundo afora, muitas vezes brigando com concorrentes localizados em países onde a flexibilidade da legislação trabalhista é imensa e a burocracia reduzida, a aprovação dessa lei é imbecil, para dizer o mínimo.


O Brasil já tem hoje mais de dois milhões de ações trabalhistas, em média, por ano. É um absurdo total! Só para se ter uma idéia, os Estados Unidos têm cerca de 75 mil apenas. Agora, imaginem a confusão que não irá instalar-se na já entulhada Justiça Trabalhista, se uma idiotice dessas for aprovada.


Some a isso tudo os problemas acessórios que tal estrupício acarretaria. De cara, a obrigatoriedade de se declarar – publicamente – eventuais dificuldades econômicas para justificar demissões seria uma. Toda empresa enfrenta dificuldades, na maioria das vezes passageiras. Demite funcionários e, mais tarde, recuperada, volta a admitir. No entanto, quando a exposição desses problemas torna-se pública, a situação tende a agravar-se. Ao admitir sua fragilidade financeira, a reputação da empresa é afetada, sua imagem deteriora-se, ela perde a confiança dos bancos, dos fornecedores e até mesmo dos clientes. Um problema circunstancial pode transformar-se em estrutural, podendo levá-la à bancarrota, prejudicando também os trabalhadores que não seriam demitidos num primeiro momento.


Como aperitivo do que ainda está por vir, assistimos recentemente à aprovação, pelo Congresso, de uma outra lei trabalhista não menos esdrúxula. De agora em diante, a empresa não pode requerer experiência profissional superior a seis meses. Não é lindo? Será que os preclaros deputados e senadores acham que tal lei tem alguma chance de “pegar”? É evidente, para qualquer ser pensante com mais de dois neurônios, que o único efeito prático deste despautério legal será encarecer os custos de contratação, além de tornar o processo muito mais difícil para ambas as partes envolvidas. Imagine, só para começar, a quantas entrevistas inúteis um candidato sem experiência terá que comparecer, simplesmente porque o contratante estará impedido de dar publicidade às suas reais necessidades? Ou alguém, em sã consciência, acha que a empresa vai realmente abrir mão da experiência?


Enfim, esperar bom senso dos nossos políticos é como sonho de uma noite de verão. Só nos resta, então, torcer para que o rent-seeking dos sindicatos patronais seja mais farto e eficiente do que o dos sindicatos laborais – jamais pensei que um dia eu chegaria a esse ponto!"

Anônimo disse...

Constantino,

O seu artigo falando sobre o charlatarismo no espiritsmo está muito bom... Mas eu gostaria apenas de fazer a função de uma espécie de "advogado do diabo", mesmo não sendo espírita tenho alguns amigos cujas famílias são e eles já relataram vários casos que eles precensiaram de fenômenos bastante estranhos para o cotidiano... Como uma secretária magrela do nada começar a fazer rituais em uma lingua estranha e depois quando dois seguranças do pai desse meu amigo foram tirar ela de lá basicamente que quase não conseguiram colocá-la no carro para mandá-la para casa. Para mim pouco importa se os espiritos existem ou não, acho que o mundo real tem tantos problemas para ficarmos procurando soluções para outro mundo, tanto que eu sou agnóstico. Só acho que existem muitos relatos ,digamos, esquisitos de pessoas que eu conheço e não negaria a hipótese de alguma força sobrenatural existir.

Abraços!

Anônimo disse...

Nao acredito em espiritismo, mas acredito que o unico espirito que esta onipresente no Brasil, desde 1500, é o espirito de porco.

Unknown disse...

"Vários e vários jornalistas tentaram provar que o Chico era charlatão. Não só jornalistas, como crentes de outras fés, ateus, céticos etc.

Tantas pessoas respeitáveis e supostamente competentes tentaram.

Ninguém conseguiu!

Por quê?"

Retórica barata muito próxima de uma falácia. Ausência de evidência não é evidência de ausência. Chico pode não ter sido desmascarado (caso ele não era um "médium"), mas isso altera a realidade: ele pode ter sido muito bem enganador consciente ou inconsciente. O fato de não haver dados incriminatórios na mídia não faz com que ele seja médium ou algo além disso.

É incrível como os espíritas são falaciosos. Para quem escreveu essa bobagem, recomendo cuidar da "alma" pois o cérebro já está incapacitado para a argumentação lógica.

Por que todo espírita que conheço é burro?

Anônimo disse...

badboy (muito mau mesmo)

"Ausência de evidência não é evidência de ausência."

Ô garoto mau! presta atenção! Vê se entende antes de tentar defender uma posição.

O fato é que Chico foi figura pública por décadas (m ais de 6?).

Foi testado e re-testado, passou por diversas armadilhas de destruidores de mitos, de jornalistas sensacionalistas, enfim, sobreviveu incólume a todos.

O que isso significa? Que todos os que testaram foram incopetentes ou que ninguém conseguiu, apesar de todos os testes feitos, provar que ele era fraude? Ora, quantos mais testes seriam necessários.

Será que se o badboy fosse uma dessas pessoas a testá-lo os testes teriam valor?

Ah, isso o que vc fez foi uma falácia muito conhecida: falácia ad falacium (atribuir falácia a um argumento como interesse único de desmerecê-lo).

badboy, aff

Anônimo disse...

Por coincidência, hoje eu me deparei com isso em http://ocasionalidades.wordpress.com/2006/06/01/morto-ditou-carta-e-absolveu-acusada-de-homicidio/ , ao procurar por uma coisa completamente diferente:

“Morto ditou carta e absolveu acusada de homicídio Junho 1, 2006
Posted by Vasco in Curiosidades.

Uma carta ditada por uma vítima de assassínio através de um médium foi aceite como prova por um Tribunal brasileiro e ajudou à absolvição de uma acusada de homicídio, divulgou a imprensa brasileira.

O facto decorreu a semana passada no Tribunal de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul, durante o julgamento do assassínio de Ercy da Silva Cardoso, em Julho de 2003.

O assassino confesso, Leandro Rocha Almeida, que trabalhava para a vítima, já foi condenado, mas alegou ter cometido o crime a pedido da esposa de Ercy da Silva Cardoso.

O advogado de Iara Marques Barcelos apresentou então uma carta ditada supostamente ao médium Jorge Santana Maria, na qual a vítima Ercy da Silva Cardoso a isenta de qualquer participação no crime.

«O que mais pesa no meu coração é ver a minha Iara acusada dessa forma por mentes astutas dos meus algozes», referiu a vítima num dos trechos da carta do médium, membro da Sociedade de Beneficência Espiritual Amor e Luz de Porto Alegre.

O júri absolveu a acusada, por cinco votos contra dois, mas o Ministério Público anunciou que recorrerá da decisão, uma vez que a assinatura da carta não é a mesma de Ercy Cardoso, quando vivo.

O advogado de defesa, Lúcio de Constantino, afirmou que a carta «teve um valor fundamental na decisão dos jurados».

Outros dois acusados já foram absolvidos por Tribunais brasileiros tendo como base cartas ditadas por Francisco Xavier, o mais famoso médium brasileiro.[PortugalDiário]”

Anônimo disse...

No documentário de Ben Stein, Expelled: No Intelligence Allowed , o dr. Richard Dawkins, que seus devotos consideram a encarnação mesma da razão científica em luta contra as trevas do obscurantismo e da superstição, faz uma revelação altamente significativa: ele não acredita no Deus dos cristãos e judeus, mas acredita... em deuses astronautas! Stein, que é um tremendo gozador, refreia-se e, por caridade, transmite a declaração sem comentários. Só não farei o mesmo porque não me sai da cabeça a frase célebre de G. K. Chesterton: "Quando os homens param de acreditar em Deus, não é que não acreditem em mais nada – eles passam a acreditar em tudo."

Olavo de Caralho

Anônimo disse...

Rodrigo,

como espírita, gostaria de te informar, que além de religião, o espiritismo é ciência e filosofia. Sim, é bem isso que vc leu. Para o Espiritismo, religião e ciência deveriam andar juntos. Contraditório? Bom, o Espiritismo defende com todas as forças o uso da razão. Vc como uma pessoa bastante crítica e cética, poderia comprar alguma das obras básicas, como o Livro dos Espíritos, ou visitar um Centro Espírita (Kardecista), e tentar, através de todo seu ceticismo e racionalismo, entender melhor a doutrina. Já que ousou insinuar que o Chico poderia ser um charlatão, não fica alguém que se diz "pensador" como vc, ficar só pelo que ouviu falar, né? Para ser espírita, é necessário ter MUITO estudo. Não é a toa que é mais difundido entre as classes médias e alta...

abraço

Anônimo disse...

As duas colunas mestres do Espiritismo são:Reencarnação e comunicação com os mortos.

Para ser um condenado ao inferno que crer nessas doutrinas manipuladas por demônios não precisa nem estudar muito e nem pertencer às classes médis e alta

Unknown disse...

As burrices espíritas aqui:

Antes, o sujeito escreveu, terminando com uma retórica (que em realidade nada diz):

"Vários e vários jornalistas tentaram provar que o Chico era charlatão. Não só jornalistas, como crentes de outras fés, ateus, céticos etc.

Tantas pessoas respeitáveis e supostamente competentes tentaram.

Ninguém conseguiu!

Por quê?"

Em suma, podemos resumir seu pensamento:

"Chico foi investigado por anos, mas não encontraram nenhum indício de fraude, por quê"?

O sujeito quer inferir (e convencer o leitor retoricamente) que, se não há evidências de fraudes, então Chico realmente era um médium (ignorando qualquer tipo de explicação científica alternativa).

Essa falácia é a mesma já aludida por mim: "Ausência de evidência não é evidência de ausência." É exatamente isso. Será que a pessoa consegue compreender o que isso significa?

Essa é a famosa falácia Argumentum ad ignorantiam, que:

Ocorre quando algo é considerado verdadeiro simplesmente porque não foi provado que é falso (ou provar que algo é falso por não haver provas de que seja verdade). Note que é diferente do princípio científico de se considerar falso até que seja provado que é verdadeiro.

A falácia em real: se não há evidência do contrário, então Chico era verdadeiro!

Não compreendendo este simples pensamento, o espírita burro novamente continua com o Argumentum ad ignorantiam. Vejamos:

O fato é que Chico foi figura pública por décadas (m ais de 6?).

A teoria da gravitação Newtoniana durou por 200 anos, até ser melhor substituída pela Teoria da Relatividade Geral de Eisntein.

Espírita burrinho, compreenda: não importa por quanto tempo Chico fora investigado, se realmente não foram encontradas evidências de farsa, isso não quer dizer que Chico não era um farsante. Pode muito bem haver um esquema por trás, é claro, mesmo não existindo provas de tal. Se Chico era farsante, não sei, mas não há razão alguma para crer no contrário.

Será que terei de desenhar para o crentinho em fantasmas?

Foi testado e re-testado, passou por diversas armadilhas de destruidores de mitos, de jornalistas sensacionalistas, enfim, sobreviveu incólume a todos.

Novamente a mesma falácia: isso não demonstra que Chico era médium ou algo "paranormal". Ausência de evidência não é evidência de ausência.

Ah, isso o que vc fez foi uma falácia muito conhecida: falácia ad falacium (atribuir falácia a um argumento como interesse único de desmerecê-lo).

Pelo contrário, você usou de Argumentum ad ignorantiam o tempo inteiro, como demonstrado. E ainda por cima exemplifiquei com a teoria de Newton e com a célebre frase de Carl Sagan. Agora, sem ao menos saber identificar uma falácia (a própria que o mesmo usou), ainda me acusa de inventar falácias inexistentes.

Como se já não fosse um crente em fantasmas, ainda por cima não tem a mínima capacidade de argumentação. Veja bem ESPIRITÃO DE MERDA, não ligo se uso de agressões verbais pois, você realmente é burro. Prova? Tudo o que já fora demonstrado de sua incapacidade argumentativa. O que quero dizer com burro? Enumerarei:

1) Não sabe o mínimo de argumentação e as falácias conhecidas.
2) Crê em fantasmas.
3) Certamente demonstrou quer que Chico era um médium (ignorando o pensamento cético e crítico, buscando explicações científicas).

Isso já é suficiente para taxá-lo de burro, assim como a maoiria dos espíritas aparantam ter acefalia.

Por favor, estude um pouquinho de lógica informal antes de querer bancar o sabichão. Saber lógica é o mínimo requerido.

Unknown disse...

Corrigindo:

"3) Certamente demonstrou quer que Chico era um médium (ignorando o pensamento cético e crítico, buscando explicações científicas)."

Quis dizer:

Certamente demonstrou crer que Chico era médium.

Não tenho dúvidas de a maioria dos espíritas apresentam Q.I baixíssimo. Essa superstição francesa (Espiritismo) deve pastar.

Anônimo disse...

Espiritismo é tão sem-sentido quanto o Islã e até mesmo o Cristianismo. É uma religião ilusória como qualquer outra.

Eu não sou Cristão, mas acredito e venero cristo. Eu não sou espírita mas acredito e venero Chico Xavier.

Daí a dizer que Chico Xavier REALMENTE falava com os mortos é burrice. É idiotice!

Ele acreditava que fazia isso, mas isso não é prova de nada.

O próprio autor do livro tentou desesperadamente achar algum índício de veracidade nos espíritas, mas não conseguiu.

Espiritismo = mais uma distração ilusória para a menta atormentada e ignorante do ser humano.

ACORDEM!

Anônimo disse...

Espiritismo é uma piada. Nao sei se é mais triste pelo infantilismo ou pelo retrocesso filosófico que a sociedade passa.

Anônimo disse...

Realmente, os comentadores por aqui são de alto nível, esclarecidos, liberais, tolerantes, sem dúvida alguma... Um exemplo de respeito ao próximo, como o bloguista.

Anônimo disse...

O livro é um documento importante. Não creio que as entrevistas se davam regularmente antes das seções, como alguns relatam. Há inúmeros depoimento que dizem não ter sido assim.

E veja uma entrevista do Souto Maior e sua tentativa de enganar um Chico Xavier já moribundo:

Na istoé está:

"ISTOÉ – Como foi para um cético mergulhar no universo da espiritualidade?
Marcel Souto Maior – As pessoas me cobram: “Mas você não se converteu?” Digo que alguns episódios me balançaram, mas que não posso assumir uma doutrina enquanto não tiver certeza sobre o fator que gera tudo isso. Muitas vezes, encontrei erros, fraudes e pessoas que consideram tudo uma farsa. Relato tudo sem dourar a pílula. Também busco explicações científicas, como a tese da glândula pineal, que seria localizada no centro do cérebro, uma idéia defendida pelo psiquiatra e pesquisador Sérgio Felipe de Oliveira, da USP, fundador do Pineal Mind Instituto de Saúde. Fiz o trabalho com seriedade, a consciência está leve, mas não nego que me deparei também com episódios misteriosos. E até fui envolvido em alguns deles.

ISTOÉ – O primeiro partiu de uma mentira sua para Chico Xavier, não?
Souto Maior – Exatamente. Dez anos atrás, hospedei-me num hotel em Uberaba. Chico estava doente e raramente aparecia no centro. Após dias de plantão, ele surgiu, sentou-se e começou a ler um texto. Estávamos eu e mais cinco pessoas. Aí veio a arrogância do jovem da cidade grande, a arrogância motivada pela ignorância, mas que acabou sendo útil. Parei em frente dele e mandei: “Sou um jornalista do Rio de Janeiro e vim pedir permissão para escrever sua biografia.” Assim, na lata. Ele levantou a cabeça, sorriu e disse: “Só Deus autoriza.” Devolvi: “E Deus autoriza?” Ele deu novo sorriso. “Sim, autoriza. Fale primeiro com os meus parentes e amigos e só depois comigo, pois estou muito doente.” No dia seguinte, como não consegui autorização para entrar na casa, liguei para o filho adotivo dele. “Estou fazendo um painel sobre o espiritismo no País e queria um depoimento seu sobre a obra de Chico.” Mentira. Ele, no entanto, topou receber-me à noite. Começamos a conversar e uma luz acendeu. “É meu pai. Deve estar precisando de mim. Espere um pouco.” Assim que ele saiu, a mão que eu segurava a caneta começou a esquentar violentamente. Queimava. Corri para o quintal em busca de uma torneira. Não achei. Fiquei balançando a mão, até que o filho de Chico surgiu na varanda e falou: “Parabéns, meu pai mandou dizer que seu livro será um sucesso.”



http://209.85.207.104/search?q=cache:rZ9j8zkZYQwJ:www.terra.com.br/istoe/1831/comportamento/1831_mande_noticias_do_mundo_de_la_01.htm+marcel+souto+maior&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=1&gl=br
Abs

Éd Lascar.

Anônimo disse...

Parabéns pelo texto.

Eu o postei no meu blog:
http://obruxodesantos.haaan.com/?p=201

Sds

Unknown disse...

Meu amigo jovem economista,

Admiro seus textos sobre economia, achei explendido a sua noção de liberdade, entedestes como poucos a natureza de "Ciro'',
mas gostaria de constestar sua analise ao espiritismo, partindo da premissa de duas obras.
Me satisfaria ver seu enfoque sobre o espiritismo, após dedicar ao mesmo, o tempo que dedicastes a economia, finanças e politica, então com certeza seu texto seria digno como é digna sua sua clareza economica.
abraços.
Osvaldo Ardana

Anônimo disse...

"Por trás do véu de Ísis, não há mais nada."

Isso é um fato ou uma teoria?
É uma vontade forte de acreditar né? Que se tudo acaba, para que sofrer?

Unknown disse...

O que estamos discutindo? A mediunidade de Chico Xavier ou a existência dos espíritos? Admitamos, por um momento, que a mediunidade de Chico Xavier não é real. Que todos os 415 livros por ele escritos são todos frutos de seu cérebro - aliás, um cérebro disciplinado apenas até o quarto ano primário. Que todas as mensagens psicografadas dos mortos queridos de suas mães foram antes pesquisadas pelo médium e que o consolo foi apenas uma ilusão.Diga-se de passagem que para haver charlatanismo é necessário haver interesse de ganho, e neste ponto Chico Xavier foi transparente ao doar , em cartório, todos os direitos de suas obras.Por fim, admitamos que Chico não era médium. Isto não anula a existências dos espíritos e a mediunidade nem os fenômenos que deram origem ao espiritismo. Fenômenos esses contatados na época por pessoas de caráter e moral inatacáveis,muitos deles cientistas derenome tais como: Sir Arthur Conan Doyle, Ernesto Bozzano, Camille Flamarion, Aleksander Aksakof, Hipollite Leon Denizar Rivail, Vale Owen , sir Willian Crookes, Stainton Moses e muitos outros. Então para que a discussão seja produtiva partamos de um princípio e convido a todos a responderem uma pergunta: Você tem uma alma? Se não tem , terminemos aqui a discussão, se tem, o que é sua alma? Qual destino dela? Sobreviverá à morte do corpo? Existia ela antes do corpo?

Rosane disse...

Estude o espiritismo, mas estude a fundo. Depois te dou a sugestão de debater, com o ofício do conhecimento em mãos (e na prática), o pensamento racional dentro do espiritismo.

A propósito, tu amas alguém? Me prove que isto existe.

Criar polêmicas sem tê-las vivenciado ou estudado, é fácil pra caramba meu amigo. Posso criar uma por minuto, ou segundo até.

Rosane disse...

Estude o espiritismo, mas estude a fundo. Depois te dou a sugestão de debater, com o ofício do conhecimento em mãos (e na prática), o pensamento racional dentro do espiritismo.

A propósito, tu amas alguém? Me prove que isto existe.

Criar polêmicas sem tê-las vivenciado ou estudado, é fácil pra caramba meu amigo. Posso criar uma por minuto, ou segundo até.

L.F. Riesemberg disse...

Só uma coisa, meu amigo: não são apenas as mães e pais desesperados que acreditam no Espiritismo; não são apenas que querem ouvir que uma pessoa amada continua viva após a morte que seguem a doutrina espírita. Há milhões de espíritas no Brasil e no mundo, que creem na doutrina simplesmente porque conseguem encontrar lá, de forma racional e lógica, todas as respostas para suas maiores dúvidas e também tiram de lá um conjunto de conselhos que os fazem viver em paz e com o sentimento de que está vivendo a vida da melhor forma. O Espiritismo não é feito só do contato com os espíritos, mas principalmente do contato salutar entre os vivos.

Ercole disse...

Há milhões de espíritas no Brasil e no mundo. Concordo. Seguindo esse raciocínio, então devemos todos começar a comer merda. Afinal, trilhões de moscas que existem no mundo nâo podem estar erradas. Amigo, já que você nào exerce a tua inteligência, pelo menos respeita a dos outros, vai. Espiritismo é a maior piada de todos os séculos.

Betinha Leoni disse...

Rodrigo leia mais uma vez "Por trás do véu de ísis" acho que não compreendeu nada do que leu...e olha que o livro é bem claro quanto ao charlatanismo e comprovações reais...se por trás do véu não existe nada pq o livro daria origem ao filme " As mães do Chico Xavier"? Que triste...interpretação de texto é algo bem complicado mesmo para alguns...lamentável seu texto, da próxima vez escreva sobre algo que vc tenha notoriedade.

Eduardo Vianna disse...

E o mais curioso de tudo é que justamente no Barsil o X-piritismo florece. Essa doutrina tem tudo a ver com a ideologia brasileira - sim, existe uma ideologia brasileira. Justifica os absurdos e desmandos deste mundo como provações pelas quais temos de passar, como todo um verniz "racional" e toda uma atitude caridosa, pois a miséria da sociedade, em sendo natural, não pode e não deve ser combatida a fundo, radicalmente. E mais: se você for obediente e respeitar o que não existe, não apenas ganhará uma recompensa no Além, como viverá uma contentinha e livre de contradições, mas só aparentemente, é claro. Não questione, acreditar é mais gostoso, e você ficará feliz. E tec, e etc.
Sinceramente, é difícil para mim acreditar que um homem adulto que ido além das primeiras letras enxergue alguma beleza ou alguma sabedoria nesse tipo de doutrina.

Eduardo Vianna disse...

Eu já discordo do Osvaldo. Acho as opiniões do Rodrigo sobre política e economia uma tremenda de uma bosta. Mas, sobre outras questões, como o Espiritismo, eu não poderia estar mais de acordo. E veja como são as coisas. Esse pessoal do X-piritismo sobe numas tamancas tão altas quando a doutrina deles é posta em questão! "Você não sabe", "você não estudou como eu acho que deveria estudar", "você não pode". É esse a postura filosófica-científica-religiosa que ostentam. E exigem respeito!

Anônimo disse...

Betinha: Sua resposta foi de uma criança pirracenta que ficou brava que tiraram o pirulito da mão dela. O livro é CLARO e IMPARCIAL. Em NENHUM momento fica parecendo que há qualquer possibilidade de credibilidade para as sessões de psicografia. E olha que esses são discipulos de Chico Xavier. Não é qualquer pinto pequeno não. E aquela mulher de Niterói que fala toda a sua vida, vc pode ver isso aqui e deixar de ser inocente: http://www.youtube.com/watch?v=yWcEqCZJByM

Guzz disse...

Não sei como ninguém ainda não vomitou o Santo Anselmo, os passos do Tomás de Aquino ou a aposta de Pascal ... Como diria o Mulder "i wanna belive"